segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tendão dói, dedão dói

Quando você descobre que o que tenta tanto abafar dói.

Dói por não entender. 
Dói por ver que o que eu senti foi/é deixado de lado. 
Dói de ver que tem gente que é só pra alegria: te vira na tristeza! Precisa de uma mão? Tá mal? E eu com isso?...

Dói um tanto. 

Dói perder cada vez mais a fé no ser humano. 
Dói entender que nem todo mundo que se acha profundo, realmente é profundo.
Dói ver que é melhor assim.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Notas

1. Nunca, mas NUNCA mais gostar de alguém. Sair no meio de um show que você gosta por não agüentar parar de chorar? Serio, NINGUÉM merece isso. A vida sozinha é mais feliz que essa dor. Dor inútil, solitária. Como sempre tem sido... Lembre-se, pela MILÉSIMA VEZ: não vale a pena. 

2. Ame seus amigos. Reconheça o valor deles. Um cara que te abraça e empapa a camisa com suas lagrimas... Ele sim vale ter por perto.

Das varias formas que se pode imaginar uma noite acabando, nunca penso na pior de todas. Ingenuidade.

terça-feira, 9 de julho de 2013

eu sei que é assim

Tarefa difícil hoje em dia gostar de alguém, né? Não tô tratando do tal do amor romântico. Gostar de ter por perto, gostar da companhia. Adoro conhecer pessoas que tem a ver comigo, dividir coisas legais com elas. Mas sinto que a entrega é cada vez mais e mais difícil, mais e mais custosa.
Me parte o coração ver alguém que eu gosto se afastar. Me parte o coração não saber o que fazer pra algumas pessoas ficarem. Se é que se pode fazer algo. Talvez a vida seja isso mesmo, né? Saber deixar ir embora. Descobrir aos poucos quem veio pra ficar, ou que importância cada um vai ter na sua vida.
Amo algumas pessoas muito profundamente. Me entrego e me dedico às amizades que me cativam. E sofro, mesmo, se acho que estou perdendo. Sofro quando não consigo conversar, sofro por ficar com um tanto de coisa entalada sem conseguir falar. Sofro por me sentir sempre pisando em ovos. Ando muito cansada de sofrer também. Cansa.
Gostar de alguém devia ser mais fácil que isso. Devia ser mais natural.
Desculpem o post Querido diário, desculpem o desabafo. Essa música que fez isso tudo vir à tona.
Sim, essa mesma, nessa versão.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

conclusões

estou chegando a algumas conclusões importantes nos últimos dias.

que a tristeza que eu sinto quando algum relacionamento não dá certo, é mais uma decepção comigo do que com o cara. eu que achei que poderia dar certo. eu que depositei esperanças. na minha cabeça, eu que falhei.

que algo de muito errado eu devo fazer sempre. é meio impossível de acreditar que todos os caras que conheci e tive alguma coisa nos últimos anos realmente não gostaram de mim. pelo não o bastante pra ficar. é um sentimento ruim, como se eu não conseguisse ser 'namorável'. já faz tempo que não sei o que ter um companheiro, amigo ao lado. não sei o que andar de mão dada na rua. e sério, quero isso. qualquer coisa a menos que isso, não, obrigada. cansa, eu cansei. migalinha não. mas aí vem esse medo, medo de ficar sozinha pra sempre. medo de que, se eu não aprender a lidar com isso, vai ser cada dia pior. e de verdade, a possibilidade desse sentimento ficar ainda pior me assusta. é difícil lidar com isso. é difícil lidar com tantos abandonos em sequencia. 

que eu sei bem o que eu não quero. e sei bem o que eu quero. mas não sei onde encontrar.

sábado, 3 de novembro de 2012

Alegria


(imagem veio daqui http://tinyurl.com/a9awazk, incrivelmente na hora que terminei de escrever)



De repente, ficou tudo claro: me falta paixão. Me falta um objetivo. Como se, por saber que logo logo meu mestrado acaba e eu não sei o que vai ser da minha vida, eu esteja adiando o fim dele.

Igual, idiotamente, faço com coisas que gosto: shampoo, hidratante, nutella... Quando chegam no fim, paro de usar. Sou cheia de restinhos de coisas vencendo no meu armário. Acho que estou fazendo isso na minha vida: deixando restinhos inacabados pra não ter que sair e escolher um novo. Pra não ter que fazer outra escolha.

Me falta inspiração, algo pra ter paixão. E sério, que boring alguém sem paixão, sem objetivo. Esse ano todo tem sido assim.

Problema posto.

E agora, José?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

não confie em ninguém com mais de 30 anos





Domingo, sem muita surpresa, vou acordar com 30 anos.

Novas etiquetas de agora pra frente: mulher adulta, mulher de trinta, balzaquiana. Não posso negar que isso, acompanhado dos outros rótulos - dados por mim, quase sempre - solteirona, indecisa, desnorteada, pesam. Pesa um pouco lembrar como me imaginava aos trinta. Pesa um pouco não ter ideia do que será a vida daqui pra frente. Pesa ter urgência de algumas coisas que estão fora do meu controle. 

É, é pesado crescer.

Um tempo atrás, estava pensando sobre isso: o que é crescer? A conclusão foi que crescer é algo como se tornar uma criança responsável. Cumprir com suas obrigações, tarefas, trabalhos, responsabilidades, mas sempre com a leveza e a alegria - se possível com os olhos - de uma criança. Não parar de brincar com a vida, de se divertir nela. Manter a alma de criança.

2012 está sendo um ano maluco pra mim. A minha impressão é que entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, minha 'alma de criança' saiu pra brincar e nunca mais voltou. Isso aconteceu na forma de perdas, mudanças, pessoas queridas que se afastaram, decepções. Estou me sentindo menos alegre esse ano, mais preocupada, menos focada, rendendo menos. Sinto falta da criança, sinto falta da alegria, sinto falta da descontração. A cada dia quero mais ficar quieta em casa, desligar telefone+emails+facebook+skype+twitter e ficar só, ouvindo o ventilador rodar. E tomar um vinho branco. Só.

Quero achar essa alegria, quero rir de novo, quero não aguentar ficar tanto tempo em casa. Quero minha leveza de volta, daquele jeito bonito que eu conheço ela. Acho que ela  anda meio forçada ultimamente...

Preciso achar essa criança logo.

Preciso voltar a rir à toa.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sabe?


Sabe quando você não importa com nada, só se sente feliz? Quando um quartinho de hotel muito, mas muito silmplesinho vira seu lugar preferido no mundo? Quando o frio na barriga de chegar num outro país sem saber ao certo se ele te espera, passa? Sabe quando a duvida de ter resolvido uma viagem internacional em menos de uma semana acaba? Quando o medinho de como vai ser some, e tudo fica fácil e leve? Quando as coisas fluem?

Sabe quando, só de olhar aqui pro lado e ver ele ali no balcão, sentado nesse café, me faz abrir um sorriso? Sorriso que parece ter grudado em mim...

Pois é, isso tudo é meio inexplicável, é completamente feliz.

Isso tudo é verdade.