sábado, 4 de junho de 2011

Bala de canela, bolo de ameixa

Essa semana, muito por acaso, achei minha bala preferida num restaurante simplesinho que fui almoçar. Aquelas balinhas redondas de canela, que se deixar fere o céu da boca pela acidez e pela compulsão de comer. Fiquei feliz até.

Num meio de tpm, passei a semana numa insegurança danada, com uma baita sensação de abandono. Vindos de vários lados, de várias pessoas queridas.

Ruim ter impressão que um relacionamento de um tempão tá se desfazendo. Talvez por carinho mútuo demais, talvez por cada querer viver demais seu tempo, suas novidades. Talvez por falta de comunicação, e não falta de amor. Existe amor na amizade, muito. Ruim demais ter vontade de correr, de dar um tempo nisso, mas não ter pra onde. Onde? Como falar as coisas que estão por dizer? Como desabafar sem estragar a convivência? Ainda mais sem sentir receptividade do outro lado. Plano B? Não existe. É essa a cena, é esse o palco, somos nós os atores. Uma bala de canela podia resolver a questão.

Um outro lado foi a falta de cafuné, o fim de semana de estudos, sem sair de casa. Vontade de ser  irresponsável, de sair correndo, largar as pendências (dos dois) e aninhar no colo. Deu insegurança de fazer isso, de ligar, de mandar mensagem. Conversinha morna e só. Deixa esse bolo de ameixa, vai? Me ajuda a sonhar.


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